Na última sexta-feira (23), os Policiais militares (PMs) Haroldo Cardoso da Silva, Francisco Wanderley Alves da Silva, Antônio Barbosa Júnior e Elidson Temóteo Valentim voltaram a ser presos preventivamente e encontram-se recolhidos no Presídio militar. Os mesmos são acusados de sequestrar, em setembro de 2015, e matar o frentista João Paulo Sousa Rodrigues, que até hoje não teve o corpo localizado.
As prisões foram decretadas no dia 20 de fevereiro pela Juíza da 1ª Vara do Júri, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, atendendo ao pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça do Júri. Além dos PMs, o MPCE também decretou a prisão preventiva do empresário Severino Almeida Chaves, conhecido como “Ceará”, proprietário do posto de combustível onde João Paulo trabalhava.
O mesmo é acusado de ser o mandante do crime, ele não foi localizado nas diligências realizadas pela Delegacia de Capturas e desde então é considerado foragido da justiça. Com a redistribuição, o titular da 1ª Promotoria de Justiça do Júri, Marcus Renan Palácio, analisou e reeditou a denúncia inicial que acusava os policias por extorsão mediante sequestro, seguida de morte. Com a reedição da denúncia, os PMs foram acusados dos crimes de sequestro, tortura, homicídio e roubo da moto do frentista.
As prisões preventivas dos PMs e do empresário Severino Almeida Chaves foram requeridas com argumentos a periculosidade e os antecedentes criminais dos acusados, que respondem a vários processos criminais, inclusive outros homicídios.
Fonte: News Time Ceará.
