No STF, Ciro diz que operação da Polícia Federal queria informações sobre sua campanha.

Em pedido de habeas corpus impetrado no STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirma que a operação da PF (Polícia Federal) que fez buscas em sua casa na última quarta-feira (15) tinha como objetivo obter informações sobre sua pré-candidatura à Presidência da República.

No documento de 43 páginas obtido pelo UOL, os advogados de Ciro sustentam que a ação foi ilegal, por se basear exclusivamente em declarações e documentos apresentados por delatores, sem outros elementos de corroboração. Eles pedem que o STF anule as buscas feitas contra o presidenciável e todas as provas que venham a ser elaboradas a partir delas.

Ciro e dois de seus irmãos —o senador Cid Gomes (PDT-CE) e Lúcio Gomes, secretário de Infraestrutura do Ceará— foram alvo de buscas autorizadas pelo juiz juiz Danilo Dias de Almeida, da 32ª Vara da Justiça Federal do Ceará. Contra eles, também foi decretada a quebra dos sigilos fiscal e bancário. Além disso, Ciro e Lúcio Gomes foram alvo de uma quebra de sigilo telefônico.

A operação diz respeito a supostas irregularidades ocorridas em 2012, durante a reforma do Castelão —estádio cearense utilizado na Copa do Mundo de 2014. Já o inquérito que deu origem à ação da PF foi aberto em 2017.

Com informações do UOL Notícias.

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Post Author: Redação

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