Na terça-feira (4), o pesquisador Rogério Galvão passando nas imediações da Praça de São Francisco, centro de São João do Rio do Peixe resolveu adentrar a um prédio em construção quando se deparou com a escavação de uma área do prédio que servirá de dique de oficina, encontrando o restante de um primitivo túmulo do primeiro cemitério são joanense.
O servente encontrou o túmulo no sábado (1º), mas era algo desconhecido a ele. Ao interrogá-lo sobre o achado ele me disse: “Desde sábado que eu arranco tijolo, pensei que fosse uma fossa… Mas era diferente, pois era com um piso desenhado e era grande e quadrado. Era um negócio bonito”, contou o trabalhado sobre uma antiga catacumba, típica construção tumular dos cemitérios do século XIX.
No local existia uma catacumba pertencente a Irmandade do Rosário, que podia ser alugada, conforme recibos encontrados pelo historiador Wlisses Estrela em inventários post-mortem no Fórum Dr. João Bernardo de Albuquerque. “Ser enterrado numa catacumba era algo reservado a pessoas que possuíam condições financeiras, as demais eram sepultadas em covas no chão, onde se cravavam cruzes”, explicou o estudioso.
Por: Diário do Sertão.