Redução de intervalo entre doses da vacina da Pfizer é analisada pelo Ministério da Saúde

Alterações no intervalo da aplicação de doses de vacinas contra a Covid-19 no Brasil estão sendo analisadas pelo Ministério da Saúde (MS). Segundo a pasta, a medida é atualmente estudada pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.

Nota do MS foi enviada na noite desta segunda-feira (26), sobre o intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer/BioNTech passaria de 90 para 21 dias.

Na manhã desta segunda, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ser “muito provável” que a pasta anuncie a redução do intervalo. Posicionamento do MS não confirma o fato, mas indica a possibilidade.

“O Ministério da Saúde informa que acompanha a evolução das diferentes variantes do SARS-CoV-2 no território nacional e está atento a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses das vacinas Covid-19 em uso no Brasil”.

O secretário-executivo do Ministério, Rodrigo Cruz, confirmou a alteração na janela de administração do imunobiológico em conversa com jornalistas na tarde desta segunda. Medida seria para proteger a população contra o avanço da variante Delta, que é mais agressiva.

CONSELHOS DISCUTEM INTERVALO

Ainda de acordo com a nota do MS, os conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também estão discutindo a possibilidade de mudança nos intervalos recomendados.

No Brasil, atualmente três vacinas contra a Covid-19 com esquema vacinal em duas doses estão em uso: A CoronaVac, com 28 dias de intervalo, e AstraZeneca e Pfizer, ambas com 90 dias entre uma aplicação e outra. A Janssen, também em uso, possui dose única.

“Vale reforçar a importância de completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado”, disse o Ministério da Saúde nesta segunda.

PROTEÇÃO CONTRA A VARIANTE DELTA

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca possuem eficácia de cerca de 30,7% contra a variante Delta do coronavírus na 1ª dose, segundo afirmou estudo da Universidade de Oxford e do Imperial College London, publicado na última quarta-feira (21). Com as duas doses, a eficácia aumenta quase três vezes mais.

Fonte: Diário do Nordeste

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Post Author: Redação

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