A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia Municipal de Quixeramobim, cumpriu na manhã desta quarta-feira (27) três mandados de prisão preventiva relacionados ao homicídio de um comerciante tradicional da região. A ação foi coordenada pelo delegado titular, Dr. William Lopes.
Foram presos Edna Porto Barros, de 45 anos (ex-esposa da vítima), Júlio César de Oliveira, de 44 anos, e Militão Soares Martins, de 55 anos. O trio é apontado como responsável pela morte de Jorge Barbosa, de 68 anos, conhecido popularmente como “Jorge do Cupim”.
O crime
O homicídio ocorreu no dia 14 de julho de 2024, na localidade de Cupim, zona rural de Quixeramobim, e teve grande repercussão na comunidade. Jorge era reconhecido como um comerciante tradicional e bastante conhecido na região, o que intensificou a comoção popular após sua morte.
ATUALIZADA| Comerciante é executado a tiros na zona rural de Quixeramobim.
Prisões e andamento das investigações
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos na sede da Delegacia de Polícia Civil de Quixeramobim. Após os procedimentos cabíveis, os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam em andamento com o objetivo de reunir novas provas e fortalecer os inquéritos relacionados ao caso.
OPERAÇÃO MERCENÁRIOS.
DECISÃO JUDICIAL.
Os presos Edna Porto Barros, Júlio César de Oliveira e Militão Soares Martins, que passaram por audiências de custódia nesta quinta-feira (28), conduzidas pelo juiz Francisco Eduardo Girão Braga, do Núcleo Regional de Custódia e das Garantias, em Quixadá.
Nos dois casos, o magistrado homologou as prisões preventivas, entendendo que não houve ilegalidades no cumprimento dos mandados expedidos pela Justiça. O Ministério Público manifestou-se pela manutenção das prisões, e as defesas não apresentaram requerimentos adicionais.
Com a decisão, Edna e Júlio permanecem no sistema prisional, agora à disposição da 1ª Vara da Comarca de Quixeramobim, responsável pelo processo que apura o homicídio de Jorge Barbosa, o “Jorge do Cupim”, ocorrido em julho deste ano.
