No último domingo (1º), a Polícia Militar, por meio da equipe do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), atendeu a uma ocorrência de violência doméstica e apreendeu uma arma de fogo na cidade de Pedra Branca, localizada na Área Integrada de Segurança 20 (AIS 20). A ação resultou na prisão de um homem por agressão e ameaça à esposa, além da condução de outro indivíduo para averiguações relacionadas à posse de arma.
O caso teve início por volta das 22h, quando a equipe policial foi informada via WhatsApp de uma situação envolvendo ameaças na Rua Judith Edmeraldo, no Centro de Pedra Branca. No local, um homem identificado como A.E.G.B., de 29 anos, relatou ter sido ameaçado pelo cunhado R.M.C. após uma discussão com sua esposa, T.D.M.O., de 32 anos. A.E.G.B. afirmou que o cunhado possuía uma arma de fogo.
Arma de fogo apreendida
Os policiais se deslocaram à residência de R.M.C., que confirmou ser um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e informou que sua arma estava armazenada no imóvel. Durante a inspeção, foi constatado que a pistola calibre .380 estava guardada de forma inadequada, além de a filiação de R.M.C. a um clube de tiro estar vencida. Diante das irregularidades, a arma, uma pistola Imbel com 27 munições intactas, foi apreendida, e R.M.C. foi conduzido à Delegacia Regional de Tauá para esclarecimentos.
Denúncia de agressão
Enquanto os policiais verificavam a situação, T.D.M.O. relatou que havia sido agredida com socos e ameaçada por A.E.G.B., motivando a intervenção de seu irmão, R.M.C., para protegê-la. Diante das declarações e da gravidade do caso, A.E.G.B. foi detido em flagrante por violência doméstica com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
Na delegacia, o delegado responsável ouviu os envolvidos. A.E.G.B. permaneceu preso, enquanto R.M.C. foi liberado, já que A.E.G.B. negou as alegações de ameaça em depoimento.
Ações contra a violência
O caso reforça a importância do combate à violência doméstica e do uso responsável de armas de fogo. A Polícia Militar e a Polícia Civil seguem empenhadas em garantir a segurança e os direitos das vítimas.
