O painel de compras do Governo Federal aponta que entre 2018 e 2020 foram reservados R$ 546 mil para a compra de toxina botulínica, o botox, para os militares. Já em 2021 e 2022, foram 17 frascos comprados, sendo 8 em 2021 e 9 neste ano.
De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, a toxina botulínica, conhecida comercialmente como Botox ou Dysport, é administrada para algumas patologias neurológicas como distonia, doença de Parkinson, espasmo miofacial, espasticidade, enxaqueca crônica e neralgia do trigêmeo, além de queixas odontológicas como distúrbio da articulação temporomandibular (ATM). A instituição ressaltou que não realiza compras desse material para fins estéticos.
Em nota, o Ministério da Defesa explicou que o Hospital das Forças Armadas (HFA) não adquire a toxina botulínica para fins estéticos.
“A substância é largamente utilizada em tratamentos para estrabismo, acalasia, dor pélvica, espasmos musculares, espasticidade, hiperatividade da bexiga, hiperhidrose, além de outras doenças neurológicas. Cabe destacar que a substância também é utilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), no atendimento à população brasileira, em geral, conforme orientação médica”, explicou a Defesa.