A equipe do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), surpreendeu o paciente Francisco Mateus de Aquino, 28, fã do seriado mexicano Chaves, com uma ação de humanização na manhã desta terça-feira (2). Alguns colaboradores se vestiram como personagens do programa, buscando animar Mateus, que está internado há mais de 30 dias após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (l).
Natural de Pereiro, Mateus chegou ao HRSC necessitando de cuidados para se recuperar das sequelas do AVC. Durante o longo período de internação, a equipe percebeu o estresse do paciente e decidiu agir. A enfermeira Cynara Nobre lembrou do amor de Mateus pelo seriado Chaves, observando que ele sempre pedia para assistir ao programa.
“Ele sempre pedia para assistir e a gente percebeu que ele era realmente fã do Chaves. Então pensamos em deixar os dias dele aqui mais leve trazendo os artistas que ele tanto gosta”, contou Cynara. Durante a rotina de reabilitação, que inclui passeios pelo hospital, Mateus se emocionou ao ver dois colaboradores do HRSC fantasiados como Chiquinha e Chaves.
A ação gerou sorrisos, brincadeiras e lágrimas nos rostos de outros pacientes, acompanhantes e membros da equipe. Francisco de Assis de Aquino, tio de Mateus, também se emocionou ao ver a felicidade do sobrinho. “Pra mim, o povo aqui do hospital está fazendo mais do que podem. Hoje é um dia de alegria que eu e ele vamos lembrar pro resto da vida”, afirmou.
A enfermeira do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), Kátylla Queiroz, e o maqueiro Fernando Brito toparam a brincadeira de se fantasiarem para descontrair o paciente. Para Kátylla, atuar para fazer alguém feliz é uma experiência única. “Você não tem noção de como eu me realizo com a alegria deles. Esse é um fazer saúde muito particular nosso, do HRSC, que vai além de ver só a doença”, explicou a profissional.
A enfermeira Cynara Nobre destacou a cultura do HRSC de olhar de forma singular para cada paciente. “Nosso hospital tem uma cultura de ter um olhar muito singular para o paciente, não temos aquele olhar genérico de ver todos da mesma forma. Nós percebemos a peculiaridade do paciente e graças a isso promovemos uma experiência diferenciada para ele”, pontuou.
