No dia 26 de outubro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Morada Nova testemunhou um incidente alarmante. O Centro de Operações da Polícia Militar via (COPOM) foi alertado sobre uma situação envolvendo uma Enfermeira de 38 anos que estava encarregada da triagem de pacientes na UPA.
Durante seu intervalo para o lanche na cantina, a enfermeira foi abordada por um homem de 36 anos que alegou que sua filha estava com dor e precisava de atendimento médico. No entanto, o tom e a atitude do homem eram agressivos. A enfermeira pediu paciência e tentou retornar à sala de trabalho.
Diante disso, o homem tentou se aproximar dela e chegou a levantar o braço, mas foi impedido por uma mulher que o acompanhava. A enfermeira decidiu então buscar refúgio na sala da administração, onde ouviu o agressor ameaçando-a de agressão quando ela saísse. Ela prontamente contatou a Polícia Militar e denunciou o incidente.
Pouco tempo depois, a polícia chegou à UPA, e nesse momento, a filha do agressor estava recebendo atendimento médico. Segundo o médico, a criança apresentava sintomas que indicavam um possível estrangulamento de apêndice. Após obter informações do pai da paciente, a polícia permitiu que ele a levasse para realizar exames em outro local.
A enfermeira, ciente da importância de relatar o ocorrido, dirigiu-se à delegacia de Morada Nova e registrou um boletim de ocorrência. Esta situação levanta preocupações sobre a segurança dos profissionais de saúde que atuam em locais de atendimento emergencial.