Investigação sobre maior chacina do Ceará desmonta cúpula de facção criminosa.

A execução de 14 pessoas em janeiro deste ano no bairro Cajazeiras completou seis meses na sexta-feira (27). O crime, atribuído à facção Guardiões do Estado (GDE), foi motivado por rivalidade com a facção Comando Vermelho pela disputa pelo domínio do tráfico de drogas. Onze pessoas participantes da chacina foram indiciadas, além de dois adolescentes.

De acordo com as investigações, um dos conselheiros da facção, Misael de Paula Moreira, coordenava o tráfico na região do Siqueira, a 20 km do local da chacina. Ele não teria interesse na disputa por território entre GDE e Comando Vermelho na região do bairro Cajazeiras, mas o envolvimento teria relação com subgrupo da facção conhecido como OQC: Os Quebra Cocos.

A Chacina  teve cinco mandantes, segundo apontaram as investigações. Além de Misael, o caso envolveu Deijair de Souza Silva, o “De Deus”, apontado como o conselheiro número 1 da GDE. Um irmão de Misael, Noé de Paula Moreira, o “Gripe”, que já estava preso antes mesmo da chacina, também é acusado pelo crime e indicado como membro da cúpula da GDE. Entre as lideranças de bairros da facção foram apontados os nomes de Zaqueu Oliveira da Silva, o “Pai”, chefe da GDE na comunidade Rosalina, e Auricélio de Sousa Freitas, o “Celim”, o chefe da comunidade Babilônia. Todos presos.

Fonte: Tribuna do Ceará.

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Post Author: Repórter Ceará

Coordenador e Repórter.

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