Uma moradora de Quixadá utilizou as redes sociais, na manhã desta quarta-feira (3), para relatar um histórico de perseguições, ameaças e episódios de violência que, segundo ela, vêm acontecendo desde 2020. A mulher afirma temer pela própria vida e pela segurança dos filhos após, mais uma vez, ter sido alvo de uma tentativa de homicídio.
De acordo com o relato, o caso mais recente aconteceu na última terça-feira (2). A denunciante afirma que uma mulher voltou a sua residência armada com um revólver e teria tentado tirar sua vida. Ainda conforme publicado por ela, a suspeita teria apontado a arma também para o seu filho, uma criança de apenas 1 ano. O disparo não ocorreu porque a arma teria travado no momento da ação.
“Ela disparou contra mim e tentou contra meu filho. Graças a Deus a arma travou na hora e o pior não aconteceu”, escreveu. A vítima afirma possuir vídeos, provas e três boletins de ocorrência registrados contra a suspeita, mas diz que nada teria sido resolvido até o momento. “Essa mulher segue impune, segue solta. Nada foi feito”, desabafou.
Negativa de Medida Protetiva
A denunciante também relatou ter solicitado medida protetiva, que teria sido negada. Segundo ela, diante da ausência de providências legais, decidiu tornar o caso público como forma de se proteger. “Minha única forma de tentar proteger a mim e aos meus foram as redes sociais”, afirmou.
Ainda segundo o relato, a agressora teria utilizado o CPF da vítima para adquirir um chip telefônico e tentado difamar sua imagem. Ela questiona como a mulher teria tido acesso a seus dados pessoais. “Estou pedindo socorro, pela minha vida e pela vida dos meus filhos”, declarou.
Histórico de Ameaças Desde 2020
A vítima relata que a perseguição começou após um relacionamento que manteve em 2019 com um policial da região. Ela afirma que desconhecia que o homem era casado e, quando a esposa descobriu o caso, passou a ser alvo de ameaças constantes.
Segundo a denunciante, desde 2021 já teria sido ameaçada com arma de fogo em seu local de trabalho e procurou diversas vezes a delegacia, mas sem retorno efetivo. “Sofri ameaças, fui à delegacia diversas vezes e nada foi resolvido”, afirma. Ela questiona ainda como a suspeita, esposa de um policial, teria acesso a armas.
Pedido de Ajuda
Encerrando seu relato público, a denunciante reforça o apelo por apoio e providências das autoridades. “Parece que a justiça só irá fazer algo quando já for tarde demais”, escreveu.
Até o momento, não há informações oficiais sobre investigações, providências tomadas ou manifestação das partes citadas. O caso segue repercutindo nas redes sociais e levantando debates sobre perseguição, violência contra a mulher e falhas na aplicação de medidas protetivas.
As autoridades competentes devem ser acionadas para esclarecimentos e medidas cabíveis.
Confira abaixo postagens feitas nas redes sociais da vítima:
